O Criador do Priston Tale

> Entrevista da UOL com o criador do Priston <

De passagem no Brasil para promover
a versão nacional de "Priston Tale", cujo
lançamento comercial está previsto para
o final do ano, Kenny Zee, 34, concedeu
ao UOL Jogos uma entrevista, na qual falou
não apenas sobre o RPG online (MMORPG),
que atualmente é jogado por mais de 10 milhões
de pessoas em todo o planeta, mas também sobre
o mercado brasileiro de games.
Antes de idealizar e criar "Priston Tale", Kenny Zee, nascido na Coréia do Sul, desenvolveu jogos para Mega Drive, clássico console de 16 bits da Sega, e para fliperama, em 14 anos de atuação na indústria do entretenimento eletrônico. "Priston Tale", seu mais ambicioso projeto, é ambientado no continente de Priston e, em meio a ambientes tridimensionais, permite aos jogadores participar de combates online com personagens que variam de classe, aparência e até mesmo de peso.
Como surgiu a idéia de criar o "Priston Tale"?
Kenny Zee: A idéia inicial para o "Priston Tale" nasceu da intenção de criar um jogo que tivesse uma grande energia e, ao mesmo tempo, sem perder o foco na realidade. Além disso, a maioria dos jogos publicados até aquele momento eram monótonos, com pouca ação, movimentos lentos etc. Assim, enfocando a necessidade da mudança desses paradigmas, nasceu o jogo chamado "Priston Tale".
Na sua opinião, o que torna os MMOGs tão atrativos?
Zee: O que torna os MMORPGs tão atrativos é a comunidade que se forma dentro do mundo virtual do jogo. Essa comunidade é, sem dúvida, a maior jóia que se pode extrair de jogos como o "Priston Tale".
Quais fatores determinam o sucesso de um MMOG?
Zee: Os fatores que determinam que um MMORPG se torne atraente à percepção dos usuários é a disponibilização de um ciberespaço, onde jogadores de todas as partes do mundo possam divertir-se, conjuntamente e ao mesmo tempo, participar de bate-papos, trocar experiências e informações e até mesmo fazer amigos.
Que diferenciais a versão brasileira de "Priston Tale" oferecerá para atrair o público local?
Zee: O primeiro grande diferencial da versão brasileira é a adaptação da interface do jogo à Língua Portuguesa, para maior conveniência dos usuários. Além disso, toda a infra-estrutura de servidores e telecomunicações está instalada no Brasil, o que garante uma melhor performance no jogo. Da mesma forma, "game masters" brasileiros estarão vinte e quatro horas por dia monitorando e auxiliando os novos jogadores a conhecer o mundo virtual de "Priston Tale".
Considerando os diferenciais dentro do jogo, há muito mais atrativos sensacionais e vibrantes ainda por vir quando do lançamento do Bless Castle [local onde um clão joga contra outro] e PK ["Player Killer", ou seja, confronto direto entre os jogadores] , atualizações que serão implementadas num futuro muito próximo.
O coreano Kenny Zee, criador do RPG "Priston Tale"
Como você enxerga o mercado brasileiro de MMOGs?
Zee: O mercado de games no Brasil está apenas começando. Ainda sentimos uma carência de melhores serviços de telecomunicações e infra-estrutura de rede, que sejam capazes de suportar os jogos do tipo MMORPG.
Somente assim, os jogadores poderão contar com condições técnicas mais estáveis para que possam melhor usufruir dos recursos do jogo. Da mesma forma, incentivos governamentais se fazem necessários para fomentar o crescimento desse novo segmento de negócio no país.
Hoje, no Brasil, "Ragnarök Online" é o MMORPG mais popular.

O que "Priston Tale" tem de melhor em relação ao concorrente?
Zee: O jogo "Priston Tale" se diferencia do concorrente por ser, verdadeiramente, tridimensional, além da dinâmica e da ação dentro do jogo, que possibilitam reações mais rápidas dos personagens e, também, dos monstros aos comandos do jogador.
Todos esses fatores conjugados proporcionam aos jogadores sensações muito mais realistas dentro do mundo de "Priston Tale". Além disso, a grande variedade de personagens disponíveis, para serem escolhidos pelos jogadores, fazem do "Priston Tale" um dos maiores jogos 3D online do mundo.

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